
De acordo com as regras estipuladas pela empresa, quem não cabe “apropriadamente” em apenas uma cadeira, não consegue fechar o cinto de segurança, ou é largo o suficiente para impedir que os braços da cadeira sejam abaixados, é considerado “acima do limite”. Isso significa, em termos práticos, pagar dobrado caso o voo esteja cheio e não haja um assento extra para acomodar o passageiro gordinho.
A pior parte de tudo isso é que a United Airlines não está sozinha nessa cruzada contra os gordos. Ela apenas seguiu outras três companhias americanas que já estavam cobrando dobrado dos passageiros obesos.
Ok. Tudo bem que a empresa alega que havia pessoas reclamando que passaram desconforto na viagem por causa de um gordinho mal acomodado na poltrona ao lado. Todo mundo há de reconhecer que é terrível sentar naquelas cadeiras que ficam no meio. Pior ainda se uma pessoa “horizontalmente avantajada” estiver invadindo o seu território. Porém, o aperto dentro do avião incomoda até mesmo os magrinhos, não é verdade?
Sabemos que, em busca de maiores lucros, as empresas de aviação têm reduzido o espaço entre as poltronas para acomodar mais passageiros nos voos. No Brasil, em 2007, o governo determinou que fosse revista essa prática, mas isso pouco adiantou.
Enfim… ao que tudo indica, a polêmica vai longe. Mas algumas coisas são certas:
a) os gordos não vão emagrecer só para caber nas poltronas dos aviões,
b) as companhias aéreas não vão disponibilizar assentos maiores e não vão dar primeira classe para todo mundo.
A boa notícia para a comunidade Papo de Gordo é que a Azul Linhas Aéreas disponibiliza assentos com mais espaço nas primeiras fileiras de suas aeronaves. Para acomodação nessas poltronas é cobrada uma taxa de R$30. Não. Isto não é um post pago. É apenas uma dica dada pelo nosso amigo Pelosi.
E você, leitor de peso, o que acha disso tudo?
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