21 maio 2009

Roupas do meu sonho

sou vítima da moda, mas, em relação ao sexo, não posso afirmar com segurança a mesma coisa. De forma que posso ser classificado, mais ou menos, como slave (escravo), já que a submissão a um instinto tão primitivo pode ser, sim, chamada de escravidão.





Enfim, são temas muito peculiares e, cada cabeça, uma sentença. As minhas (cabeça e sentença) já foram programada e pronunciada, respectivamente, e não me resta muito além de bater cabeça para a sentença dada.




Mas, volto à moda, pois é disso que trata o post. É possível se expor sem se mostrar? Mostrar aquilo que todo mundo sabe e finge que não?





E como se faz isso? Você faria? Quer dizer, usaria as roupas que ilustram este post?





Para se mostrar, mostrar que não tem problema algum ou para fazer uma linha fashion e, ao mesmo tempo, slave? Ou, quem sabe, para chocar. Sei lá. Fashion, definitivamente, é que não é. Tem mais um apelo sexual do que fashion, quero dizer. Para uns, soará até mesmo como afronta. Bizarrices, quiçá!



Eu gostaria de sair para a rua assim apenas para registrar as reações. As pessoas andam cobertas com tudo: tecidos, sintéticos, peles naturais. No entanto, resistem a mostrar as próprias peles. É como se fosse um crime. Obsceno. O ato de desnudar em público traduz em atentado violento ao pudor!!!





Violento como??? Eu violo o outro porque exponho o meu corpo? Mas posso expor a pele alheia (de um animal ou seja lá o que for o que compõe a minha vestimenta)? O que é atentar contra o pudor alheio? E despudorar-se acaso significa tornar-se sem vergonha? É. Porque pudor traduz-se em vergonha. Mas vergonha do que mesmo?





Quer dizer, o simples ato de vestir-se ou despir-se - em público - se traveste, literalmente, de tantas conotações que é impossível diferenciar a roupagem que nos cobre da capa que, aparentemente, nos oculta as vergonhas. Não à toa, cobrimos as nossas 'vergonhas' (genitais), cheios(as) de vergonha.





Quem mandou a serpente nos abrir os olhos, não? Que desde tenras eras, a folhinha de parreira tem que cobrir séculos de pudor para que não nos vejamos como somos. Melhor nem insinuar então? E muito menos lembrar que, debaixo das vestes, somos seres completos, sexuais?

Um comentário:

  1. no mundo moderno, o que vale é ser... livre.
    slaves ? que exótico.





    www.improperiomusical.blogspot.com

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iTzMiiiza ae

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