Estamos abordo do maior navio de passageiros do mundo. Um lugar onde tudo é super confortável, hiper divertido e com uma mega tecnologia.
O Oasis of the Seas é um navio de cruzeiros que foi lançado ao mar em 30 de Outubro de 2009, em Turku, na Finlândia. Pertecente à Royal Caribbean International e construído pela STX Europe, trata-se do primeiro navio da nova Classe Oasis, o maior navio do mundo junto com o seu irmão Allure of the Seas. O navio tem 220 mil toneladas e capacidade para 5,450 viajantes, 16 andares e um parque de vegetação tropical ao ar livre do tamanho de um campo de futebol chamado de Central Park. Outra atração da embarcação será o "Rising Tide", um bar que se movimentará de cima a baixo pela superfície da embarcação.
Dados do navio
Capacidade de Passageiros: 5.400 de ocupação dupla
Tonelagem bruta: 222.900
Cabines: 2.700
Elevadores: 24
Piscinas: 21
Convés: 16 superiores
Comprimento: 360 m (1.184')
Largura máxima: 46,9 m (154')
Calado: 9 m (30')
Velocidade de cruzeiro: 22 nós Aproximadamente 40 km/h.
Valor: US$ 1,3 bilhão
A calmaria dos mares do planeta foi subitamente interrompida pela aparição de um gigante, impressionante desde a construção no estaleiro da Finlândia e com peças tão grandes que fizeram os operários parecer miniaturas.
O custo estimado para uma semana de estadia é de quase R$ 3 mil ou R$ 50 mil, se for na suíte mais luxuosa da história da navegação. Ele é o primeiro apartamento de dois andares, tipo loft, em um cruzeiro marítimo.
Para acomodar os mais de seis mil passageiros, o gigante dos mares teve que ser dividido em bairros. Um dos mais disputados fica no oitavo andar, é o Central Park. O que é mais impressionante, primeiro, é que ele é a céu aberto e, depois, que tem árvores verdadeiras. São mais de mil espécies de plantas.
Nele tem restaurante italiano, café, loja de tudo o que é tipo, uma espécie de barzinho em praça pública, na área que já é considerada a mais chique do navio. Um pouco mais embaixo está a chamada Promenade, um luxuoso shopping center.
A varanda é tão grande que parece uma pista de corrida. Ela é menor que a do lado de fora, é verdade. Mas a do corredor bate outro recorde em alto mar: são quase 700 metros.
Daria ainda para se atirar na tirolesa, fazer escalada nas montanhas artificiais, jogar golfe, basquete: tanta coisa que você até se esquece que é um navio.
O capitão explica que a tecnologia usada para comandar o navio é a mais moderna que existe, a mesma usada pela marinha americana.
Quem senta na cadeira de comandante tem uma enorme responsabilidade. Se aparece, digamos, um iceberg pela frente, o marinheiro tem que mudar manualmente os rumos do navio.
O capitão explica é que, hoje em dia, o navio não precisa de âncora. Ele até tem uma âncora, que é uma reserva, mas ele mantém o navio parado apenas com os propulsores que ele controla nos comandos.
"É do mesmo jeito com tudo aqui. Temos a reserva da reserva da reserva da reserva", diz o marinheiro. "Se isso falha, então, temos outro, se esse outro também falha, temos outro. Tudo é assim, porque esses computadores é claro que eles falham".
Em todo caso, o navio que é cinco vezes maior do que o Titanic tem barcos salva-vidas suficiente para todo mundo.
É tanta coisa na cabeça que chega um momento em que a gente para e se pergunta: o que é que eu vou fazer agora?
Eles também pensaram nisso e, em todos os andares, tem um computador respondendo exatamente a essa pergunta: o que fazer agora?
Pela primeira vez em alto mar, está uma versão completa de um espetáculo da Broadway, mas, se você não gosta de musical, no anfiteatro, na popa do navio, acontece um espetáculo de circo.
O palco se transforma em uma piscina, e o todo mundo para e assiste ao espetáculo mais impressionante que já se viu em alto-mar. Pela tecnologia, pela ousadia, pela delicadeza dos bailarinos, foi uma estreia à altura, um belíssimo batismo para esse fantástico gigante dos oceanos.
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