Por que usamos o Twitter? Alguns se perguntam isto e acham bobagem cultivar bons hábitos na Internet. E a pergunta mais importante é, por que usamos a Internet? Com suas conexões e a sua capacidade infinita de interação, a rede nos oferece o tipo de sociedade mais aberto já criado na civilização. Porém, ao contrário da sociedade de consumo material que prioriza o dinheiro como mola propulsora ao sucesso, na cybersociedade o que vale é o nome. Um simples nome a zelar é uma coisa fácil de perder em atitudes éticas deploráveis. Por isto, nunca foi tão importante discutirmos ética e moral na rede, porque o dinheiro você perde ou ganha, mas uma vez perdido o seu nome, você nunca mais o recupera.
Seguir ou não seguir os seguidores? Eis a questão.
As pessoas estão descobrindo os limites do Twitter. Elas começam empolgadas seguindo Deus e todo mundo e descobrem que a farra do boi vai até os 2.000 seguidos. Então, a coisa tranca e elas se apavoram “O que eu faço agora?” e um espertinho lhes diz: “dê unfollow nos perfis mais antigos que não te seguem e abra novos espaços”. Então elas começam a dar unfollows nos cretinos (cretinos para elas) que não tiveram voia para segui-las, ou não o fizeram porque são pernósticos mesmo.
Depois de alguns dias, elimino sistematicamente quem não me segue, porque a fila tem que andar.
Discutir no Twitter.
O @jnoronha ensina que discutir na Internet é tão produtivo quanto competir nas pára-olimpíadas, já que delas ninguém sabe e ninguém vê. Levar adiante discussões ásperas, só seria ato infrutífero, não fossem os frutos amargos das perdas de seguidores.
Usar táticas do mal e se gabar delas.
Todo mundo quer ter muitos seguidores, ser famoso no Twitter e seguir poucas pessoas para manter o controle. Mas, são poucos twiteiros no país que se dão ao luxo de seguir meia dúzia de gatos pingados e continuam a serem seguidos por meio mundo. O melhor exemplo é o pernóstico @diegomainardi que já tem mais de 6.000 seguidores e segue somente metade de 1/2 dúzia de gatos pingados. Por enquanto ele pode, uma vez que tem um poderoso veículo de mídia nas costas.
Todos os dias saem novos estratagemas para multiplicar o número de seguidores, seja rodando scripts maliciosos, seja recorrendo a sites mal encarados que prometem multiplicar magicamente o rebanho. Alguns idiotas vão além de recorrer às “macumbas do Twitter” e saem trombeteando via updates os seus sucessos. Eis a compulsão do criminoso, ele não se satisfaz enquanto não divulga as suas peripécias.
O problema acontece quando os teus seguidores se tocam do lodaçal e se sentem enlameados. O resultado é o efeito “bolo abatumado”, com a fuga em massa dos seus seguidores, porque você não zelou pela coisa mais importante deste negócio: o seu nome.
Gabar-se publicamente da política de unfollows.
Jamais divulgue coisas como esta nos seus updates “fulano fez tal coisa, unfollow instantâneo”. Nunca publicize as “limpezas” nos seus Seguidos. Num dia destes, eu li um Seguidor dizendo que havia dado centenas de unfollows naquela manhã. Imediatamente fui ao seu perfil e constatei que eu havia sido um dos “contemplados”, é lógico que da minha parte prontamente o limpei o limpador do meu folder.
Um outro perfil publicou que estava reduzindo drasticamente o número de Seguidos porque a coisa tinha saído do controle e ele não conseguia mais acompanhar os Updates. De novo fui um dos contemplados e novamente dei o troco do unfollow na lata. Quando decido fazer as minhas “limpezas étnicas” nunca dou publicidade a estes pequenos atos sujos. Penso que os meus seguidores podem ser poupados destes detalhes sanguinolentos e quem faz questão de alardear aos quatro ventos as suas matanças, que aguente as consequências.
Excesso de updates e pior ainda, profusão de banalidades.
Um dos procedimentos éticos que, se seguido, mais mantém seguidores é o a não recorrência abusiva a banalidades do tipo “vou tomar café”, “estou levantando”, “Oh dia cruel”, “Vou sair”, “que sono...”. Apesar dos criadores do Twitter terem criado o bichinho com este escopo, ele rapidamente saiu do controle deles e se transformou num Frankstein praticamente autônomo que cresce e progride, se descolando cada vez mais da pueril idéia inicial do “o que estou fazendo?”.
Se por um lado, não torrar o saco dos seguidores é um mandamento de ouro para manter seguidores fiéis, por outro publicar coisas interessantes que eles curtam é um santo remédio.
Ter atitudes de spammer.
Entenda como Spam qualquer ênfase excessiva num determinado produto, link, ou idéia. Caso você incorra insistentemente numa idéia fixa, seus seguidores vão te abandonar. O melhor exemplo disto é bater muitas vezes na mesma tecla do “visitem o meu blog” = fórmula mágica para a perda rápida de seguidores.
Tem comportamento de perfil fantasma.
Alguns seguidores são sensíveis e se aborrecem com os perfis paradões demais até o ponto de darem Unfollow nestas contas-fantasma. Tudo é uma questão de balanço, nem 8 e nem 80, pois há uma séria desconfiança com quem posta muito esporadicamente. Lembre-se que o Twitter não é um jornal de que você só lê as notícias e não interage. Na Internet a lógica é a interação e quem não entra nela, automaticamente está fora.
Atualizar diariamente o Twitter, nem que seja um update por dia, é altamente recomendável para demonstrar aos seus seguidores que você não está morto.
Por fim, uma pergunta filosófica que envolve a essência do microblogging.
O que é mais importante: ter muitos seguidores pequenos que leiam os seus updates, ou se encher de grandões que jamais vão notar a sua existência?
Sinceramente eu me aborreço com os grandões que nunca me respondem e me ignoram olimpicamente. Depois de algum tempo twitando você aprende que os grandões têm a tendência de interagir entre eles mesmos, respeitando uma espécie de hierarquia de precedência.
Todos os grandões deixam de me seguir, acabam tendo o meu unfollow. Alguns dos perfis de figurinhas carimbadas eu consulto esporadicamente para ver se contituam me seguindo, porque no momento em que detecto o seu unfollow, dou a recíproca imediata... e com prazer.
Não sigo ninguém a priori, nem o @ocriador fake de Deus. Acho que todos os meus Seguidos deve ter o compromisso mínimo comigo: ou me seguem, ou serão mais dia menos dia “unfollowizados”.
Os poucos grandões que me seguem só o fizeram porque usaram meios impessoais. Vejo que eles não me lêem e se lixam para os meus replies. Antes do surgimento dos scripts, cheguei a sentir a alegria ingênua dos incautos de tê-los como seguidores. Hoje nem dou a mínima porque aprendi o quanto fui tolinho.
Seguir ou não seguir os seguidores? Eis a questão.
As pessoas estão descobrindo os limites do Twitter. Elas começam empolgadas seguindo Deus e todo mundo e descobrem que a farra do boi vai até os 2.000 seguidos. Então, a coisa tranca e elas se apavoram “O que eu faço agora?” e um espertinho lhes diz: “dê unfollow nos perfis mais antigos que não te seguem e abra novos espaços”. Então elas começam a dar unfollows nos cretinos (cretinos para elas) que não tiveram voia para segui-las, ou não o fizeram porque são pernósticos mesmo.
Depois de alguns dias, elimino sistematicamente quem não me segue, porque a fila tem que andar.
Discutir no Twitter.
O @jnoronha ensina que discutir na Internet é tão produtivo quanto competir nas pára-olimpíadas, já que delas ninguém sabe e ninguém vê. Levar adiante discussões ásperas, só seria ato infrutífero, não fossem os frutos amargos das perdas de seguidores.
Usar táticas do mal e se gabar delas.
Todo mundo quer ter muitos seguidores, ser famoso no Twitter e seguir poucas pessoas para manter o controle. Mas, são poucos twiteiros no país que se dão ao luxo de seguir meia dúzia de gatos pingados e continuam a serem seguidos por meio mundo. O melhor exemplo é o pernóstico @diegomainardi que já tem mais de 6.000 seguidores e segue somente metade de 1/2 dúzia de gatos pingados. Por enquanto ele pode, uma vez que tem um poderoso veículo de mídia nas costas.
Todos os dias saem novos estratagemas para multiplicar o número de seguidores, seja rodando scripts maliciosos, seja recorrendo a sites mal encarados que prometem multiplicar magicamente o rebanho. Alguns idiotas vão além de recorrer às “macumbas do Twitter” e saem trombeteando via updates os seus sucessos. Eis a compulsão do criminoso, ele não se satisfaz enquanto não divulga as suas peripécias.
O problema acontece quando os teus seguidores se tocam do lodaçal e se sentem enlameados. O resultado é o efeito “bolo abatumado”, com a fuga em massa dos seus seguidores, porque você não zelou pela coisa mais importante deste negócio: o seu nome.
Gabar-se publicamente da política de unfollows.
Jamais divulgue coisas como esta nos seus updates “fulano fez tal coisa, unfollow instantâneo”. Nunca publicize as “limpezas” nos seus Seguidos. Num dia destes, eu li um Seguidor dizendo que havia dado centenas de unfollows naquela manhã. Imediatamente fui ao seu perfil e constatei que eu havia sido um dos “contemplados”, é lógico que da minha parte prontamente o limpei o limpador do meu folder.
Um outro perfil publicou que estava reduzindo drasticamente o número de Seguidos porque a coisa tinha saído do controle e ele não conseguia mais acompanhar os Updates. De novo fui um dos contemplados e novamente dei o troco do unfollow na lata. Quando decido fazer as minhas “limpezas étnicas” nunca dou publicidade a estes pequenos atos sujos. Penso que os meus seguidores podem ser poupados destes detalhes sanguinolentos e quem faz questão de alardear aos quatro ventos as suas matanças, que aguente as consequências.
Excesso de updates e pior ainda, profusão de banalidades.
Um dos procedimentos éticos que, se seguido, mais mantém seguidores é o a não recorrência abusiva a banalidades do tipo “vou tomar café”, “estou levantando”, “Oh dia cruel”, “Vou sair”, “que sono...”. Apesar dos criadores do Twitter terem criado o bichinho com este escopo, ele rapidamente saiu do controle deles e se transformou num Frankstein praticamente autônomo que cresce e progride, se descolando cada vez mais da pueril idéia inicial do “o que estou fazendo?”.
Se por um lado, não torrar o saco dos seguidores é um mandamento de ouro para manter seguidores fiéis, por outro publicar coisas interessantes que eles curtam é um santo remédio.
Ter atitudes de spammer.
Entenda como Spam qualquer ênfase excessiva num determinado produto, link, ou idéia. Caso você incorra insistentemente numa idéia fixa, seus seguidores vão te abandonar. O melhor exemplo disto é bater muitas vezes na mesma tecla do “visitem o meu blog” = fórmula mágica para a perda rápida de seguidores.
Tem comportamento de perfil fantasma.
Alguns seguidores são sensíveis e se aborrecem com os perfis paradões demais até o ponto de darem Unfollow nestas contas-fantasma. Tudo é uma questão de balanço, nem 8 e nem 80, pois há uma séria desconfiança com quem posta muito esporadicamente. Lembre-se que o Twitter não é um jornal de que você só lê as notícias e não interage. Na Internet a lógica é a interação e quem não entra nela, automaticamente está fora.
Atualizar diariamente o Twitter, nem que seja um update por dia, é altamente recomendável para demonstrar aos seus seguidores que você não está morto.
Por fim, uma pergunta filosófica que envolve a essência do microblogging.
O que é mais importante: ter muitos seguidores pequenos que leiam os seus updates, ou se encher de grandões que jamais vão notar a sua existência?
Sinceramente eu me aborreço com os grandões que nunca me respondem e me ignoram olimpicamente. Depois de algum tempo twitando você aprende que os grandões têm a tendência de interagir entre eles mesmos, respeitando uma espécie de hierarquia de precedência.
Todos os grandões deixam de me seguir, acabam tendo o meu unfollow. Alguns dos perfis de figurinhas carimbadas eu consulto esporadicamente para ver se contituam me seguindo, porque no momento em que detecto o seu unfollow, dou a recíproca imediata... e com prazer.
Não sigo ninguém a priori, nem o @ocriador fake de Deus. Acho que todos os meus Seguidos deve ter o compromisso mínimo comigo: ou me seguem, ou serão mais dia menos dia “unfollowizados”.
Os poucos grandões que me seguem só o fizeram porque usaram meios impessoais. Vejo que eles não me lêem e se lixam para os meus replies. Antes do surgimento dos scripts, cheguei a sentir a alegria ingênua dos incautos de tê-los como seguidores. Hoje nem dou a mínima porque aprendi o quanto fui tolinho.
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